Prêmio TopBlog Brasil 2013/4

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Maria Lopes

12 janeiro 2009

Kunaton

AMENOFIS IV, OU KUNATON

Amenofis IV, ou Akh-en-Aton, da XVIII Dinastia, reinou de 1375 a 1358 a.C. Era filho de Amenofis III e da Rainha Tii. Como todos os faraós que o antecederam, era considerado "filho e herdeiro de Ammon-Rã". Sua ascendência divina era provada publicamente, através das representações feitas em baixo-relevo, nas muralhas das paredes dos templos onde aparecia a união de Ammon com a rainha Tii.

Mostrava, também, os deuses velando-a durante o período de gestação, e o auxilio que prestaram no nascimento do príncipe, que é recebido nos braços, por Ammon, reconhecendo-o como, filho e herdeiro. Estes fatos davam o direito divino de governar os homens. A representação simbólica, de acordo com a tradição, no caso particular de Amenofis IV, contém um significado todo especial devido à sua missão de reformador.

0 aspecto físico deste faraó era inteiramente diferente dos demais.Era um dolescente de estatura mediana, de formas delicadas, e bem modeladas. A cabeça oval e bem conformada, porém um tanto grande, para o seu fino pescoço. Tinha olhos oblíquos, o nariz comprido e fino e o lábio inferior saliente. Sua figura nos dá a impressão de um indivíduo magro, porém relativamente forte.

Casou-se Akh-en-Aton com a jovem egípcia Nefert-iti, filha do nobre Ai e de sua esposa Ti, com a idade de 12 anos, tendo ela, então, 10 anos.

Ao assumir o governo, tomou Akhen-Aton os seguintes títulos: Touro Possante, Superior Alado, Favorito de duas deusas, Grande Realeza em Karnak, Falcão de Ouro, portador de diademas em Heliõpolis do Sul,Rei do Alto e Baixo Egito, Bela é a Manifestação de Rá, o Único de Rá, Filho do Sol, Paz de Ammon (Amen-hetep), Chefe Divino de Tebas de Grande Duração, Vivente para Sempre, Amado de Ammon- Rã, Soberano do Céu.Além destes, passou a usar o seguinte: Grande Sacerdote de Rã-Hor-Akhti-Aton.

Sendo ainda menor, pois tinha somente 12 anos, o país foi governado por sua mãe, como Regente, e pelos companheiros da Corte. Apresentava o país o seguinte panorama político-religioso: Ammon-Ra, o Deus Nacional, estava no auge de seu poderio e grandeza, em virtude da vitória obtida pelos reis tebanos da XVII Dinastia, sõbre os Hicsos, os Reis Pastores que durante cerca de dois séculos saquearam as cidades e os templos do Egito, em beneficio de seus deuses Baal e Sotekho, até que Amasis I, fundador da XVIII Dinastia, os expulsou definitivamente, sob a proteção e o auxilio direto de Ammon-Rã, que dirigiu e orientou o faraó nestas lutas.

Além da expulsão dos Reis Pastores, as conquistas da Síria, do Libano, da Palestina e da Núbia, nos reinados de Tutmés I e III, foram também vitórias de Ammon, conforme indicam as gravuras nos templos de Luxor e Karnak. Os países conquistados pagavam pesado tributo a Ammon, para enriquecer seu patrimônio que era administrado pela casta sacerdotal. Os sacerdotes de Ammon-Rã, seus legítimos representantes junto ã corte e ao povo, chegaram ao auge de seu poder nesta dinastia, intervindo diretamente nos negócios públicos, dando ou negando-apoio de Ammon, segundo seus interesses.

Desde a mais tenra idade, foi Akh -en-Aton orientado por seus pais no culto de Aton, tendo-lhe sido concedido, em sua consagração, o título honorifico de Grande Sacerdote do Sol, conforme era uso durante a V Dinastia.

Mandaram, depois, construir um templo dedicado a Aton, no recinto sagrado de Ammon, em Karnak, que terminou durante seu reinado. Os sacerdotes da religião tradicional,compreendendo as dificuldades futuras que iriam ter, iniciaram sua campanha contra o novo Deus, logo que foi o templo concluído.
Este fato ocorreu ao término do 4º ano do reinado de Akh-en-Aton, quando ele completou 16 anos, ou seja a maioridade para os egípcios.

Vendo o rei a impossibilidade de levar a termo sua missão em Tebas, a cidade sacerdotal consagrada ao Deus Ammon, resolveu transferir a capital, daquela cidade,para outra longe da influencia dos sacerdotes do Deus Ammon. 0 local escolhido para a nova cidade que mandou erigir estava situado às margens do Rio Nilo, entre as cidades de Tebas e Minfis, onde hoje se acha a cidade de Tell-An-Amarna. Procurou Akh-enAton uma área de terreno plano, próxima ao rio, que não sofresse com as inundações e que não pertencesse a nenhum deus ou deusa, isto é, uma terra virgem, não dominada por nenhuma religião. Deu a nova cidade, construída em honra do Deus Sol, o nome de Kut-Aton, ou “Horizonte de Aton”.

... mais informações contate-nos.

Obrigado, por nos permitir Divulgar parte desta existencia tão maravilhosa.
Obrigado meu Deus pelo privilégio de poder colaborar com todos estes meus semelhantes, e as vezes até com outros seres não tão semelhantes assim.

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