Prêmio TopBlog Brasil 2013/4

Prêmio TopBlog Brasil 2013/4
Maria Lopes

12 janeiro 2009

Hahnemann

A Homeopatia não é uma invenção, mas uma descoberta científica dos mecanismos de atuação das drogas medicinais nos seres orgânicos, animais e vegetais. Ambos obtém excelentes resultados ao método da Arte da Cura. O Homem que descobriu e desenvolveu esses princípios chamava-se Cristian Friedricih Samuel Hahnemann (1755-1843).

Hahnemann nasceu em 10 de abril de 1755 na cidade de Meissen, na reggião da Saxônia, Alemanha, filho, e Christian Gottfried Hahnemann e Johana Cristiana Spiess, que o ensinaram a ler a partir de tenra idade.

Segundo o próprio Hahnemann: -"ele se descobriu por si mesmo às concepções do que significa ser bom e o que poder ser considerado digno do homem."

Aos vinte anos em Leipzig, percebeu que o seu interesse por Química, Física etc, se completava com Medicina. Englobando a maior parte dos temas científicos. Optou por ser médico, e desempenhou muito bem este curso, prevalecendo-se de seus conhecimentos de língua para auxilia-lo a ler as obras da imensa biblioteca da faculdade.
Encontrou como meio de sustentação a tradução de livros franceses, ingleses e italianos, línguas que para ele lhes era familiar.

Formado em medicina, em 1779, pela Universidade De Eargen, Hahnemann exerceu sua profissão em várias cidades da Alemanha. Durante muito tempo colaborou com a literatura médica de seu país.

Em 1784, publicou sua primeira obra original - Do tratamento das úlceras crônicas.
Em 1789, publicou, Envenenamento Arsenical.
Em 1793 a 1799 Desenvolveu o Dicionário Farmacêutico.
Em 1790 e 7191 Publicou duas traduções alemães Matéria Médica de Cullen e da Matéria Médica de Monro.

Foi a partir da tradução da Matéria Médica de Cullen, em 1790 que ele reconheceu pela primeira vez a verdade em que devia mais tarde repousar toda a terapêutica homeopática:
("Todo doente deve ser tratado com o medicamento capaz de produzir, em todo corpo sadio um conjunto de sintomas e sinais semelhantes ao que ele apresente").
Este livro era um tratado sobre quinina, sendo usada para cura de febres indistintas, e, em algumas vezes à cura era alcançada. Foi meditando sobre isto que veio a sua mente a pergunta: "o que aconteceria ao organismo de uma pessoa considerada sã se ingerisse quinina?".

Resolveu buscar em si próprio a resposta e apesar de saber que era arriscado, tomou a quinina e observou os resultados. Foi tomado de febres violentas, cujos sintomas eram análogos àqueles tipos de febre curados pela quinina. A experiência aguçou ainda mais sua mente, e continuou fazendo experiências com quinina consigo próprio, com os amigos e parentes, sempre com resultados satisfatórios. Neste ponto lembrou da Teoria da Similitude estudada por vários autores, desde Hipócrates. Durante sua vida experimentou mais de 50 medicamentos, estudando seus efeitos no organismo são e extrapolando suas experiências de cura de doenças cujos sintomas coincidiam com os observados nas "cobaias" humanas voluntárias. Sendo ainda hoje o principio da Prática da Arte da Cura pela Homeopatia. "Para curar uma enfermidade, é necessário administrar um remédio que daria ao enfermo, se estivesse são, os mesmos sintomas da enfermidade que sofre".

A Homeopatia estava descoberta, e em 1810 publicou o Organon da Arte de Curar, a obra fundamental da Doutrina Homeopática.
Em 1811, publicou a sua Matéria Médica Pura, que se completou em 1821 em seis volumes.
Em 1828, publicou Doenças Crônicas.
Em 10 de agosto de 1829, realizou em Kothen, o I Congresso Homeopático, presidido pelo Mestre Hahnemann.
Em 1835 mudou-se para Paris, encontrando uma série de opositores.
Os médicos franceses pediram ao ministro da Instrução Pública, Guizot, que o impeça de praticar a medicina e o ministro respondeu: -
"Hahnemann é um sábio de imenso valor e se a Homeopatia é sem valor, não há o que se temer, pois cairá por si só", nestas condições Hahnemann recebeu licença para trabalhar em outubro de 1895.
Em 2 de julho de 1843, faleceu com a idade de 88 anos, sendo enterrado no Cemitério de Mont-Martre.
Em 21 de julho de 1900, foram os restos mortais transladados pelos membros do Congresso Internacional de Homeopatia, então reunidos em Paris, para o monumento erguido pelos seus discípulos, no Cemitério de Pére Lachesis.
Na mesma data e no mesmo ano o Presidente Mackinley dos Estados Unidos da América do Norte, inaugurava a estátua aí levanta em homenagem a Hahnemann.
Desde as primeiras conclusões das pesquisas de Hahnemann, sempre vem aumentando a fileiras de adeptos dispostos a prosseguirem divulgando a Arte da Cura pela Homeopatia, assim como se avolumam, números de pessoas que acreditam nestas verdades e se propõem a se curarem por este método terapêutico, vendo-se diariamente, todos os seus postulados confirmados pelos dados experimentais da própria ciência oficial. Tendo certeza que vida é energia, e podendo também afirmar, que esta energia não acaba com a morte, mas apenas se transforma, é que dizemos:
Obrigado Hanhemann, por nos permitir a oportunidade de Divulgar esta sua Arte da Cura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário