Prêmio TopBlog Brasil 2013/4

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Maria Lopes

12 janeiro 2009

FO - HI

FO-HI

O Grande Manu Chinês
e a Filosofia do Princípio
Único Universal:

A LEI DO YIN E DO YANG


Uma das mais belas tradições da humanidade que chegou ate nossos dias, como pálido reflexo da Revelação Primordial foi o da Filosofia do Principio Único e Universal, isto é, â Lei do Yin e do Yang.

Foi na China antiga que a Revelação adquiriu uma das formas mais vigorosas que envolvendo plenamente a alma daquele povo, permitiu desenvolver uma das civilizações mais esplendorosas, uma das glorias da evolução humana.

A história do aparecimento desta Filosofia remonta ao Período dos Três Augustos, conhecidos pelos nomes de FO-HI, CHEN-NONG e HOUANG-TI, isto é, os "Tam Houangs" - os Três Poderes Fundamentais: do Céu, da Terra e do Homem.

0 Primeiro Período, o que nos interessa, constituiu â etapa relacionada ao místico personagem FO-HI e ponto de partida deste notável ciclo de cultura.

A raça chinesa formou-se de elementos dos mais disparatados, vindos do norte e oeste, fixando-se nas planícies férteis do Rio Amarelo,graças à liderança incontestável do primeiro condutor deste povo: FO-HI, por volta de 6.000 a.C.
Povo nômade, vivendo do pastoreio tinha toda a sua existência intimamente relacionada às influências dos fenômenos da natureza. Foi devido em grande parte à ação dos fatores externos, à necessidade de entender e submeter-se a eles, que se originaram os primeiros conceitos sobre o universo, os seres e as coisas.

As alternâncias de luz e sombra, dia e noite, o ciclo natural das estações, regulando os trabalhos agrícolas e à vida em comunidade que obedeciam â um ritmo binário, de atividade e repouso, segundo â posição aparente do Sol acima ou abaixo do horizonte; as contradições existentes em toda â natureza: o tempo frio se opondo aos dias quentes e ensolarados, o céu e â terra, â terra e o mar, o macho e â fêmea, o homem e â mulher, o homem e o animal, o animal e o vegetal, o vegetal e o mineral, o orgânico e o inorgânico, o dinâmico - o estático, â vida e â morte...” o nascimento contendo o germe da morte e â morte o germe da vida, o dia gerando â noite e â noite gerando o dia, escala-se uma montanha e então encontra-se a razão que diferencia da planície...". As relações entre o exterior físico de nossa existência e o interior de nossa vida...,foram sem dúvida alguma motivos de profundas indagações por parte do Primeiro Imperador, que procurou durante â maior parte de sua existência apreender o sentido destas alternâncias, destas contradições existentes em toda a natureza, que tanto influenciavam a vida e o comportamento de seu povo.

De início, como nenhum outro Condutor de povos, se apercebeu logo da intima relação existente entre o Homem e â Natureza. "É observando as normas que a natureza assinala, que o homem adquire â tranqüilidade e a paz; infringindo-as, o seu sensível organismo se desequilibrarã levando não só a limitar as suas funções e possibilidades como a desvirtuar a sua nobre missão.

Para que o Homem mantenha uma relação harmoniosa com o Todo, com a 0rdem Universal é necessário que tenha conhecimento de seu próprio funcionamento e do mundo que o cerca'.

Mas a compreensão exata das transformações, do sentido da existência, segundo a tradição deste povo, ocorreu certa vez quando Fo-Hi passeava as margens do Rio Amarelo.

Viu ele surgir das margens deste rio um Dragão trazendo em seu dorso um quadro octogonal, contendo Oito Trigramas (Pa-Koua) dispostos em volta de um circulo metade vermelho e metade preto. 0 Imperador compreendeu na sua alta sabedoria tratar-se de uma Mensagem do Céu, uma resposta às suas constantes indagações.

Para apreciar o caráter deste, como de outros contos fantásticos, como o da Tartaruga Gênio - Uma tartaruga teve que sair do Rio Amarelo para apresentar ao Grande YU, o Possuidor dos Nove Tripés do Mundo, o Quadro do Rio (Ho-T'ou) ou o Grande Plano (Houang-Fou..., etc.) - é preciso na medida do possível colocá-los no ponto de vista cultural e moral daquela época e não considerá-los dentro de nossa mentalidade ocidental ou da China moderna.

Esses seres fantásticos devem ser interpretados como figuras que definem as qualidades do ser considerado como tal, isto é, no caso do Dragão: mais veloz, mais poderoso, mais forte, mais potente, mais durável, mais eficiente, mais sábio etc... que o Homem, podendo existir tanto na Terra, na Água, no Fogo ou no ar. São expressões simbólicas de âmbito universal.

... mais informações contate-nos.

Obrigado,
por nos permitir Divulgar parte desta existencia tão maravilhosa.

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