Confúcio
Neste rápido ensaio sobre Confúcio – sua obra ê influencia social na China - tivemos duas preocupações básicas.
A primeira, foi tentar fugir ao mito. A segunda, coloca-lo dentro dê uma perspectiva histõrico-social, a mais valida, cremos, para dar aos internautas a dimensão de sua época, suas necessidades, anseios e frustrações, geradores tanto do fenômeno Confúcio como do próprio Confucionismo.
Esclarecemos que a tentativa dê fugir ao mito "Confúcio" não significa negá-lo como fato ou como método de abordagem. Apenas optamos por outro, mais fácil ê objetivo, em face de documentação existente.
Necessidades
Confúcio, que viveu de 551-479 a.C., foi testemunha do início derrocada do regime feudal existente na China. A autoridade do Imperador contestada. Os vassalos feudais, com seus exércitos particulares, levavam o caos ao interior das províncias, com novas conquistas ê impostos. 0 milenar sistema de exploração da terra era subvertido. As instituições sociais, sem exceção, estavam em decadência.
Que fazer?
Confúcio optou pelo restabelecimento das antigas virtudes, fator, segundo ele, da antiga coesão social.
Como fazer?
Formando uma equipe de discípulos, de acordo com os preceitos da velha ordem moral e social estes ocupariam os postos chaves da administração publica e reformulariam toda a sociedade chinesa.
- “Comento e transmito os ensinamentos dos antigos; nada invento de novo. Venero-os e confio neles” (Confúcio, Livro de Ly, VII, 1.)
Os antigos de quem fala Confúcio foram os reis virtuosos que dominaram os primórdios da historia chinesa:
Yao (2357-2285 a.C),
Yu(-2205 a.C)
T´Ang (-1776 a.C)
Ueng Uan (-1200 a.C)
Wu-Uang (1122 a.C).
A antiga ordem social, com suas conseqüências morais, filosóficas, etc., não foi, contudo, restabelecida. O que restou foi o Confucionismo e a presença do seu fundador, responsável, segundo alguns historiadores, por um verdadeiro “ciclo de ouro”, onde o pensamento filosófico e artístico alcançou grande esplendor.
O historiador
Muito mais quê filosofo, foi Confúcio um historiador. Erudito arguto ê perspicaz, além dê possuidor de grandes reservas morais, vivia o quê ensinava. Foi também um grande editor, fazendo circular as grandes obras do passado, enriquecendo-as com novos comentários.
No uso do método histórico visando às transformações sociais, foi precursor. Levando à prática da vida o quê pensava, demonstrou ter uma consciência social e um método de ação raros de se encontrar na sua classe de homens. Pensava, ensinava e agia - isso foi sua vida, e o que deixou para seus discípulos, chamada "Escola de Ju". Sua pedagogia ainda merece um estudo mais profundo. Não precisava falar de si mesmo.
Ele era o exemplo vivo para todos. Falava dos antepassados, conscientizava.
Logo cedo percebeu que sua reforma político-moral a partir da reeducação da classe dirigente da China era inexeqüível. Tentou em Lu durante 3 meses, renunciou e fugiu. Na esperança de encontrar um príncipe que quisesse adotar seus princípios, correu toda a China. Em vão. Foi reduzido ã maior miséria. Quase é massacrado no reino de Song. Com 68 anos, volta ã sua cidade, e se dedica por inteiro ã educação e edição dê textos antigos.
Aí surge o Confucionismo. Como sempre acontece, seus discípulos, ao invés de executarem o que lhes foi dito, passam ao laborioso trabalho de criar o mito de Confúcio. A adorá-lo. Chegou a ser chamado de “Mestre de Dez Mil séculos”.
Apesar dê tudo, uma linha tênue do pensamento de Confúcio rompeu os séculos até nossos dias. 0 amor ao passado, a erudição, o historicismo, chegaram até à China de nossos dias.
0 CONFUCIONISMO
Na sua longa peregrinação pelos textos antigos, aliada a um senso a um senso incomum de observação de sua época. Confúcio deu corpo a uma doutrina, que a partir do homem (individuo), passando pela família, clã, aldeia, etc... chegar-se-ia a uma reforma total da sociedade. Não conseguiu, Por que?
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Obrigado, por nos permitir Divulgar parte desta existencia tão maravilhosa.
Obrigado meu Deus pelo privilégio de poder colabor
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