Prêmio TopBlog Brasil 2013/4

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Maria Lopes

12 janeiro 2009

Blavatsky

A gloriosa Personalidade de HELENA PETROVNA HANN FEDEEFF BLAVATSKY
Incompreendida Mártir do Século XIX

Dedicatória
Neste trabalho, que a ti é consagrado por meus Irmãos, por mim, venho a teus pés depor o tesouro maior que em nós temos guardado, que é toda a nossa vida e todo e nosso Amor.
A Autora.

Um dos efeitos mais preciosos da missão de Upasika – nome familiar com que os Mestres designavam Helena Petrovna Blavatsky – é o de impelir os homens a estudar e destruir neles todo o fanatismo.

Sua pesada figura, sua cabeça quadrada, coberta por desalinhados cabelos, seus gestos duros, iluminados por dois grandes olhos cinza forte, frios e penetrantes, o aspecto vigoroso de sua pessoa e até o vestido rodado que sempre usava, preso por simples cordão à cintura, tudo mostrava em Helena a virilidade de seu espírito e o abandono de toda preocupação feminina.

De caráter alegre e jocoso, era também muito sensível, suas maneiras davam encanto a seu trato. Odiava a hipocrisia. Procurava descobrir em seu interlocutor franqueza e confiança; a dissimulação despertava nela sarcasmos.

Considerando a vida frívola de muitos um absurdo, orientando as almas vacilantes, fazia uma concepção, de vida ampla e inteligente. Não era nem pessimista nem miscentropa, era um gigante, que se media por quantos a rodeavam e, comprovando sua superioridade, não tinham a hipocrisia de pretender não senti-Ia. Blavatsky foi "uma força combativa” que compreende toda a beleza da doçura persuasiva e tranqüila, mas que sempre se sentiu incapaz de praticá-la.

Suas mãos, de largos e afilados dedos, característicos dos intuitivos, eram de uma forma admirável. Musicista entregava-se longas horas aos vôos da inspiração, e sua execução era de indescritível beleza.

Helena desempenhou, na formação da Sociedade Teosõfica, uma atividade a toda prova. A Teosofia fez numerosos adeptos na América e na Índia; e dali se espalhou pela Europa. Zelosamente guardados nos altares de certos templos, que são centros de “iniciação", os ensinamentos místicos escritos na língua tibetana ou signos ideográficos, são apresentados sob forma simbolica.

Quando estudamos as reminiscências daqueles que a conheceram pessoalmente, tanto amigos como inimigos, vemo-nos surpreendidos ante a variedade de opiniões, como se tratasse não de um, mas de muitos seres distintos, que desfilassem com o mesmo nome. Mesmo aqueles que lhes eram mais chegados, sentiam-se cheios de confusão.

As qualidades de H.P.B. acham-se tão acima do nível ordinário, que resultam completamente estranhas para a maioria das pessoas. Alguém disse a seu respeito, que ela "se elevou às alturas aonde só as águias podem chegar". Todos os que a conheceram concordaram em que possuía extraordinário poder espiritual; que gozava de incrível capacidade para realizar trabalhos intensos, e paciência sobre-humana para levar a cabo seu Ideal e o cumprimento da vontade do Mestre. Possuía sinceridade sem limites, manifestada em toda a expressão de sua alma ardente, na espontaneidade de suas cartas. como em cada detalhe de sua vida cheia de sofrimento.

Blavatsky foi sempre variável: diferente de quantos a rodeavam, diferente dela mesma, diferente até o ponto de se ver nela personalidade diversa, e algumas vezes opostas. Permaneceu sendo a Esfinge e partiu levando consigo seu segredo, o que acontece com aqueles que passam pela a vida incompreendidos. Helena foi uma dessas pessoas, em quem uns não vêem senão a fraude e a impostura, enquanto outros descobrem nela o jogo de forças raras.

Obrigado, por nos permitir Divulgar parte desta existencia tão maravilhosa.


Obrigado meu Deus pelo privilégio de poder colaborar com todos estes meus semelhantes, e as vezes até com outros seres não tão semelhantes assim.

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