Prêmio TopBlog Brasil 2013/4

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Maria Lopes

14 janeiro 2014

André Vidal de Negreiros

Retrato anônimo de André Vidal de Negreiros. Século XVII, Museu do Estado de Pernambuco
Nascimento1606
Capitania da Paraíba
Morte03 de fevereiro de1680 (74 anos)
Goiana
Nacionalidade Português
Ocupaçãogovernador colonial
http://pt.wikipedia.org/wiki/André_Vidal_de_Negreiros
Herói brasileiro e súdito português nascido no engenho São João, Capitania da Paraíba, Brasil, chefe e inspirador da insurreição pernambucana contra a colonização holandesa no Brasil (1624-1654). 

Alistou-se para combater os holandeses e lutou contra esses europeus quando da invasão de Salvador na Bahia (1624). 

Após oito anos em Portugal e Espanha, voltou ao Brasil para lutar contra o governo do príncipe holandês Maurício de Nassau, instalado em Pernambuco e capitanias vizinhas.

 Voltou a se envolver no conflito participando de todas as fases da Insurreição Pernambucana (1645-1654), quando mobilizou tropas e meios nos sertões nordestinos.

 Considerado um dos melhores soldados de seu tempo, tomou parte, com grande bravura, em quase todos os combates contra os holandeses.

 Foi nomeado Mestre-de-Campo, notabilizando-se no comando de um dos Terços do Exército Patriota, nas duas batalhas dos Guararapes (1648 / 1649) ao lado de João Fernandes Vieira, Henrique Dias e Filipe Camarão. 

Nassau ofereceu dois mil florins por sua cabeça, e ele respondeu com uma oferta de seis mil cruzados pela cabeça do conde holandês.

 Herói do combate da Casa Forte, entrou em Recife com seus companheiros e, após a rendição final dos holandeses (1654), foi escolhido para levar a Lisboa a notícia da vitória e expulsão dos holandeses ao rei D. João IV (1640-1656).

 Foi condecorado e nomeado governador-geral e Capitão-Geral da Capitania do Maranhão e do Grão-Pará (1655-1657). Depois foi governador da Capitania de Pernambuco (1657-1661 / 1667) e de Angola, na África (1661-1666).

 Morreu no Engenho Novo da Vila de Goiana, Pernambuco, atual estado de Pernambuco. Na verdade, a alegada expulsão definitiva dos holandeses de Pernambuco (1654), que fora a região mais rica do mundo colonial português com sua exportação de centenas de milhares de arrobas de açúcar, não terminou com esta pontual vitória militar.

 Para que os holandeses não retomassem suas idéias colonizadoras no território brasileiro, foi assinado um tratado de paz bilateral em Haia (1661), em que Portugal teve que pagar à Holanda, 4 milhões de cruzados de indenização, além de entregar o Ceilão e as ilhas Molucas para o governo holandês.

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