Prêmio TopBlog Brasil 2013/4

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Maria Lopes

20 julho 2020

Quem foi Albert Einstein


 

Albert Einstein foi um dos maiores gênios da humanidade, responsável por importantes realizações para a ciência, principalmente no campo da física e da matemática.

A principal descoberta de Einstein foi o desenvolvimento da Teoria da Relatividade, apresentada pela famosa equação E=mc².

Além disso, foi condecorado com o Prêmio Nobel de Física, uma das premiações mais importantes dos estudos da área, pela descoberta do efeito fotoelétrico.

Saiba mais sobre quem foi Albert Einstein, veja seus estudos e realizações.

Quem foi Albert Einstein – Biografia resumida

Albert Einstein nasceu no dia 14 março de 1879, na cidade de Ulm, na Alemanha. Sua família era judia e seus pais foram Hermann Einstein e Pauline Koch.

Logo depois do seu nascimento, a família se mudou para a cidade de Munique, também na Alemanha, onde foi criado.

Desde criança, o pequeno Einstein já se destacava na escola e nos estudos matemáticos. Em conjunto com sua carreira escolar, desenvolveu habilidades na Matemática, Física e Filosofia. Após a graduação escolar ele se mudou para a Suíça.

Albert Einstein se formou em Física pelo Instituto Politécnico de Zurique, na Suíça, em 1900. Mesmo após a graduação, o físico continuou desenvolvendo seus estudos na área e publicou alguns artigos científicos.

Em 1902, ele iniciou o doutorado pela Universidade de Zurique. Durante a formação, publicou quatro estudos que foram muito importantes e revolucionários para a física.

No ano seguinte, se casou com Mileva Maric e teve três filhos no casamento. Entretanto, o casal se divorciou 16 anos depois.

Einstein terminou o doutorado em 1905 e, já no início da carreira e com seus brilhantes estudos, se tornou uma figura conhecida.

Em 1908, recebeu um cargo de professor da Universidade de Berna.

Tornou-se uma pessoa de grande prestígio e renome no mundo da física. Em 1909, Einstein foi professor de Física na Universidade de Zurique e Universidade de Praga.

Além disso, em 1912, ocupou a cadeira de Física da Escola Politécnica Federal da Suíça. No ano seguinte, foi membro da Academia de Ciências da Prússia.

Teoria da Relatividade

A primeira formulação de Einstein sobre a Teoria da Relatividade se originou em um dos seus artigos publicados durante o doutorado.

Foi a partir dessa publicação que o mundo pôde desenvolver e perceber uma nova visão sobre o universo.

Continuou com intensos e exaustivos estudos acerca do tema, que só foram declarados como encerrados em 1915. Assim, apresentou a importante Teoria da Relatividade Geral.

Esses estudos proporcionaram novos entendimentos sobre o universo, com uma visão sobre o espaço, o tempo, a matéria, a energia e a gravidade.

Outros estudos

Albert Einstein também desenvolveu importantes estudos sobre a absorção da luz pelo Efeito Fotoelétrico.

Além disso, deixou diversos questionamentos em aberto acerca da Óptica Quântica. A partir disso, novas descobertas foram feitas graças a ele.

No campo da Física Estática e Termodinâmica, o físico alemão criou teorias sobre o cálculo do calor específico de sólidos.

Grande parte desses estudos e descobertas contribuíram para que Einstein fosse reconhecido mundialmente.

Assim, em 1922, Albert Einstein foi agraciado com o Prêmio Nobel de Física de 1921, tanto por suas contribuições teóricas quanto pela descoberta da lei do efeito fotoelétrico.

Dessa forma, Einstein fez história no universo da Física e marcou a história da humanidade.

Einstein faleceu com 76 anos no dia 18 de abril de 1955, na cidade de Princeton, nos Estados Unidos.

Karl Marx — Biografia resumida


Maria Lopes e Grandes Seres

Karl Marx foi um dos fundadores do socialismo científico. Suas obras tiveram grande influência sobre a Sociologia, Economia, História e Pedagogia.
Marx acreditava que as condições econômicas e a luta de classes eram agentes transformadores da sociedade.
Além disso, ele afirmava que a classe dominante nunca desejaria que a situação mudasse, por estarem em uma posição de conforto.
Enquanto isso, os desfavorecidos deveriam lutar por seus direitos. Para Marx, essa é a luta que moveria a história.
O sociólogo também defendia a mais-valia, ou seja, que o lucro do patrão é conquistado a partir da mão de obra do trabalhador.

Karl Marx — Biografia resumida

Karl Marx nasceu no dia 5 de maio de 1818, em Tréveris, Alemanha.
Ele ingressou na Universidade de Berlim, no curso de Direito, porém, abandonou essa graduação e iniciou o estudo de Filosofia.
Em 1842, conheceu Friedrich Engels, enquanto trabalhava no jornal Gazeta Renana. Os dois, em parceria, escreveram e editaram vários livros e, com o fim do jornal, Marx se mudou para Paris.
O sociólogo começou a fazer publicações com duras críticas ao governo alemão. Com isso, foi expulso da França e da Bélgica.
Graças a arrecadações de seus apoiadores, Marx pôde seguir para Londres, onde continuava investigando os ideais.
Karl Marx faleceu em Londres, no dia 14 de março de 1883, por conta de uma bronquite e problemas respiratórios.

Principais ideias de Karl Marx

Em parceria com o alemão Friedrich Engels, Marx lançou o Manifesto Comunista, às vésperas da Revolução de 1848, na França.
Na obra, o capitalismo é criticado e na parte final existe um apelo para que exista a união dos operários.
Anos mais tarde, em 1867, Marx publicou O Capital, que continha críticas à economia capitalista e, a partir disso, a maneira de pensar a economia, sociologia, entre outras ciências sociais e humanas, passaram a ser diferentes.
Marx ainda propôs a ideia de superar as desigualdades sociais, o que foi nomeado como socialismo científico. A meta seria o comunismo, que representaria a igualdade.

Marxismo

Com a Revolução Industrial, críticos começaram a propor reformulações sociais. Marx testemunhou essas transformações, sendo um dos mais célebres socialistas da época.
Seus ideais influenciaram a Revolução Russa de 1917, além de nomes conhecidos, como Che Guevara e Mao Tsé-Tung.

Quem foi Maria Montessori

Maria Lopes e Grandes Seres

Quem foi Maria Montessori

Nascida em 31 de agosto de 1870, na cidade de Chiaravalle, norte da Itália, Maria Montessori desde muito cedo se interessou por biologia. Este foi um dos motivos que fez com que ela enfrentasse seu pai e o preconceito de toda a sociedade para ser uma das primeiras mulheres a cursar medicina em seu país.
Foi para Universidade de Roma, onde enfrentou muita resistência de muitos colegas, todos homens. Algumas vezes precisava cumprir suas tarefas isoladamente, pois não podia realizá-las junto deles.
Formou-se em julho de 1896, mais uma vez enfrentou uma série de preconceitos ao decidir seguir sua profissão. Demonstrou certo interesse pela Psiquiatria, e então, dedicou suas atividades a esta área.


Começou a se interessar pelas crianças, em especial aquelas com problemas mentais, enquanto visitava asilos e via como o tratamento dado a elas era questionável e desumano. Em função disso, começou a estudar a condição dessas crianças com base na obra de Édouard Séguin.
Dentro de pouco tempo, no Congresso Médico Nacional, realizado na cidade de Turim, Montessori defendeu a tese de que a ausência de materiais e estímulos adequados era a principal causa do atraso no aprendizado das crianças com necessidades especiais.
Formou-se em Pedagogia, e posteriormente envolveu-se com a Liga para a Educação de Crianças com Retardo, onde conheceu o médico Giuseppe Montesano. Junto com ele, ela se tornou co-diretora da Escola Ortofrênica.
Lá, apesar de a maior parte do trabalho ser voltada ao treinamento dos professores, havia algumas crianças retiradas de asilos, que ao mesmo tempo, era tratadas como alunas e objeto de pesquisa.
Nessa época, ela adaptou alguns materiais de Séguin e criou outros tantos, que mais tarde, se tornaram parte fundamental de seu método. Observou que o uso destes pelas crianças fazia com que a parte sensorial delas fosse despertada, garantindo excelentes resultados.
Na Escola Ortofrênica aprofundou seus estudos sobre Antropologia e Pedagogia. Em 1904, ela que já se dedicava exclusivamente à Educação, passou a lecionar na Escola de Pedagogia da Universidade de Roma, onde ficou até 1908.
Foi nessa época, mais precisamente em 1907, que surgiu uma oportunidade que possibilitou que ela trabalhasse com crianças que não apresentavam necessidades especiais. Naquele período, uma empreiteira, em parceria com o governo de Roma, estava construindo um conjunto habitacional em um bairro popular, chamado San Lorenzo.
Neste local, Maria Montessori ficou responsável por desenvolver o projeto educacional do local onde as crianças do conjunto ficaram. A “Casa dei Bambini” (em tradução literal, Lar das Crianças), acabou se tornando o palco da maior revolução educacional do mundo.
O local foi todo adaptado para receber essas crianças e utilizando os materiais desenvolvidos pela educadora elas apresentaram um excelente desenvolvimento, além de mostrarem-se calmas, tranquilas, concentradas e felizes.
A pedido dos pais de algumas das crianças que ainda não sabiam escrever, ela começou a alfabetizá-las utilizando seu método. As crianças se adaptaram tão bem, que de uma hora para outra descobriram que podiam escrever e saíram pelo conjunto escrevendo no chão e paredes.
Em 1909 escreveu “Pedagogia Científica”, que se consagrou com o título “Método Montessori”. Depois disso, lecionou nos Estados Unidos, Espanha e Inglaterra. O sucesso de seu método foi tamanho que em 1922 o governo a nomeou como Inspetora Geral das Escolas da Itália.
Alguns anos depois, com a ascensão de Mussolini ao poder, muitas escolas montessorianas foram fechadas e a educadora decidiu deixar a Itália. Até 1946, quando regressou, ela passou pela Espanha, Holanda e Índia. Neste último país, ela lecionou durante sete anos.
No ano seguinte a sua volta, aos 76 anos, discursou para a Unesco a respeito de “Educação e Paz”. Dois anos depois recebeu a primeira das três indicações ao Prêmio Nobel da Paz. Maria Montessori faleceu em 6 de maio de 1952, em Noordwijk, Holanda.
https://escolaeducacao.com.br/maria-montessori/

A Moda durante a Segunda Guerra Mundial.

Segunda Guerra Mundial foi certamente um dos marcos mais tristes da história da humanidade. Os conflitos que envolveram diversos países deixaram muitos mortos, feridos e destruição. As consequências aos envolvidos foram tão rígidas quanto as tragédias que se deram ao longo do desenvolvimento.
Se politica e economicamente já houve grande impacto (foi através da Segunda Guerra Mundial que os Estados Unidos iniciou o processo de tornar-se a grande potência do planeta, fato que se confirmou anos depois com o final da Guerra Fria), era de se esperar que outros setores sofressem impactos também. A moda, logicamente, não escapou desse processo.

Moda sofreu com racionamento durante a Segunda Guerra Mundial

Os traços femininos com glamour que vinham ganhando força na década de 1920 passaram a sofrer com a crise econômica de 1929 (inclusive com a grande quebra da Bolsa de Nova York). Os tecidos mais sofisticados precisaram ser substituídos por alternativas mais econômicas como o algodão, por exemplo.
A década de 1930 foi marcada pela tentativa de recuperação da moda, mas o grande conflito que se mostrava iminente e teve seu início oficial em 1939 rompeu totalmente com a tentativa de recuperação. A regra voltou a ser economizar a todo e qualquer custo. Os governos passaram a dar ordens expressas para o racionamento dos tecidos.
A escassez de material para a moda fez com que as mulheres sofressem bastante nos seus modelos. Elas passaram a reformular as próprias roupas recorrendo a materiais alternativos (como a fibra sintética, por exemplo), além de precisar aproveitar roupas dos próprios maridos nas novas confecções.
A alta-costura (modelos exclusivos e personalizados) tornou-se exclusividade dos frequentadores dos grandes eventos políticos. Mesmo assim, a moda fez o que dela se esperava dentro da Segunda Guerra Mundial: reinventou-se e sobreviveu.

Pós-Guerra também foi um desafio para a moda na Europa

O final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, agravou a situação da moda dentro do continente europeu. Com países destruídos financeiramente, era preciso fazer algo inédito para continuar a criar tendências mesmo na ausência de recursos.
Alemanha e Itália pareciam precisar de esforços em áreas bem mais importantes do que a moda, como educação e saúde. Ambos viviam um momento de caos que, em menor escala, também afetou os mais diversos países ao seu redor.
Por outro lado, países do lado vencedor saíram fortalecidos. Os Estados Unidos, principalmente, encontraram campo aberto para inovar. Foi assim que lançaram o biquíni (até então mulheres não usavam roupas tão curtas) e exportaram o conceito de produção em série das fábricas para o mundo do vestuário.
França e Inglaterra, países aliados dos norte-americanos, também tinham situação mais favorável do que os seus rivais de conflito. Todavia, não gozavam de estrutura financeira que permitisse extravagância. A necessidade de inovar com poucos recursos ainda era uma realidade mesmo para esses países.

Dior revoluciona a moda Pós-Guerra

Foi justamente na França que a moda começou a renascer no período pós-guerra. Se o biquíni chocou o mundo com a ousadia de ser lançado em 1946 (um ano após o término dos conflitos), coube ao estilista Christian Dior inovar a moda por completo em território Europeu no ano seguinte.
Dior ousou e, em meio a um cenário que ainda era de escassez e dificuldades financeiras, lançou novos modelos de roupas femininas. Saias rodadas e compridas (passaram a ser mais longas), uso de cintura fina e ombros arredondados foram algumas das principais características das suas peças.
O modelo surpreendeu o mundo da moda que não esperava nada parecido em uma situação crítica. As mulheres, principalmente pelo período em que suas roupas passaram a ter traços masculinos nas vestimentas, encantaram-se com as novas opções. A recuperação do lado feminino foi muito comemorado por elas.
Críticas também surgiram. Os seus vestidos, por exemplo, passaram a usar 25 metros de tecido, algo considerado como muito para o momento vivido. As críticas logo foram caladas e o estilo de Dior foi batizado de “New Look”. O sucesso foi tamanho que foi mantido nos anos seguintes, influenciando diretamente a moda da década de 1950.

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