A vida
Adonias Aguiar Filho nasceu na Fazenda São João, em Itajuípe, Bahia, a 27 de novembro de 1915. Filho de Adonias Aguiar e de Rachel Bastos de Aguiar, Adonias Filho iniciou seus estudos na terra natal, tendo concluído o curso secundário no Ginásio Ipiranga, em Salvador, em 1934.
No mesmo ano, ingressou no curso superior de jornalismo na capital baiana.
Transferiu-se, em 1936, para o Rio de Janeiro, à época, capital Brasileira. Ali, sua atuação profissional – jornalista, crítico literário e escritor - foi potencializada e ganhou visibilidade nacional.
Adonias Filho faleceu em sua fazenda no distrito de Inema, em Ilhéus, em 2 de agosto de 1990.
O jornalista
No Rio de Janeiro, Adonias Filho ampliou sua carreira jornalística, colaborando no Correio da Manhã.
Colaborou também no Estado de S. Paulo e na Folha da Manhã, de São Paulo, e no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro.
Foi eleito vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (1966); membro do Conselho Federal de Cultura (1967, reconduzido em 1969, 1971 e 1973); presidente da Associação Brasileira de Imprensa (1972); e presidente do Conselho Federal de Cultura (1977-1990).
O crítico literário
Adonias Filho foi crítico literário dos Cadernos de Hora Presente, de São Paulo (1937); também de A Manhã (1944-1945); do Jornal de Letras (1955-1960); e do Diário de Notícias (1958-1960).
Foi nomeado diretor da Editora A Noite (1946-1950); diretor do Serviço Nacional de Teatro (1954); diretor da Biblioteca Nacional (1961-1971); respondeu também pela direção da Agência Nacional, do Ministério da Justiça.
O escritor literário
Originário da zona cacaueira do sul da Bahia, Adonias Filho retirou desse ambiente o material para a sua obra de ficção, a começar pelo seu romance de estréia, “Os servos da morte”, publicado em 1946.
Adonias Filho faz parte do grupo de escritores que, a partir de 1945 - terceira fase do Modernismo -, se inclinaram para um retorno a certas disciplinas formais, preocupados em realizar a sua obra, por um lado, mediante uma redução à pesquisa formal e de linguagem e, por outro, em ampliar sua significação do regional para o universal.
Foi eleito em 14 de janeiro de 1965 para a Cadeira n. 21 da Academia Brasileira de Letras. Sucedendo a Álvaro Moreyra, foi recebido em 28 de abril de 1965, pelo acadêmico Jorge Amado. Dias Gomes
Adonias Filho também produziu traduções literárias de obras de Willian Faulkner, Virginia Woolf e Graham Greene.
A obra adoniana é permeada por personagens de ascendência africana e indígena, refletindo o ambiente multicultural da região palco de suas ficções. Não raro, há descrições de homens que ostentam coragem e grandes vitórias em disputas por terras, de amores para com índias, de índios que conhecem a mata, de matas em nova disputa, de vidas bucólicas em torno do ouro (cacau), ali abundante.
A criação literária de Adonias Filho é marcada por belas pinturas mentais, típicas de sua forma de descrever paisagens cênicas, que servem de leito ao mundo trágico de seus personagens.
Adonias Aguiar Filho nasceu na Fazenda São João, em Itajuípe, Bahia, a 27 de novembro de 1915. Filho de Adonias Aguiar e de Rachel Bastos de Aguiar, Adonias Filho iniciou seus estudos na terra natal, tendo concluído o curso secundário no Ginásio Ipiranga, em Salvador, em 1934.
No mesmo ano, ingressou no curso superior de jornalismo na capital baiana.
Transferiu-se, em 1936, para o Rio de Janeiro, à época, capital Brasileira. Ali, sua atuação profissional – jornalista, crítico literário e escritor - foi potencializada e ganhou visibilidade nacional.
Adonias Filho faleceu em sua fazenda no distrito de Inema, em Ilhéus, em 2 de agosto de 1990.
O jornalista
No Rio de Janeiro, Adonias Filho ampliou sua carreira jornalística, colaborando no Correio da Manhã.
Colaborou também no Estado de S. Paulo e na Folha da Manhã, de São Paulo, e no Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro.
Foi eleito vice-presidente da Associação Brasileira de Imprensa (1966); membro do Conselho Federal de Cultura (1967, reconduzido em 1969, 1971 e 1973); presidente da Associação Brasileira de Imprensa (1972); e presidente do Conselho Federal de Cultura (1977-1990).
O crítico literário
Adonias Filho foi crítico literário dos Cadernos de Hora Presente, de São Paulo (1937); também de A Manhã (1944-1945); do Jornal de Letras (1955-1960); e do Diário de Notícias (1958-1960).
Foi nomeado diretor da Editora A Noite (1946-1950); diretor do Serviço Nacional de Teatro (1954); diretor da Biblioteca Nacional (1961-1971); respondeu também pela direção da Agência Nacional, do Ministério da Justiça.
O escritor literário
Originário da zona cacaueira do sul da Bahia, Adonias Filho retirou desse ambiente o material para a sua obra de ficção, a começar pelo seu romance de estréia, “Os servos da morte”, publicado em 1946.
Adonias Filho faz parte do grupo de escritores que, a partir de 1945 - terceira fase do Modernismo -, se inclinaram para um retorno a certas disciplinas formais, preocupados em realizar a sua obra, por um lado, mediante uma redução à pesquisa formal e de linguagem e, por outro, em ampliar sua significação do regional para o universal.
Foi eleito em 14 de janeiro de 1965 para a Cadeira n. 21 da Academia Brasileira de Letras. Sucedendo a Álvaro Moreyra, foi recebido em 28 de abril de 1965, pelo acadêmico Jorge Amado. Dias Gomes
Adonias Filho também produziu traduções literárias de obras de Willian Faulkner, Virginia Woolf e Graham Greene.
A obra adoniana é permeada por personagens de ascendência africana e indígena, refletindo o ambiente multicultural da região palco de suas ficções. Não raro, há descrições de homens que ostentam coragem e grandes vitórias em disputas por terras, de amores para com índias, de índios que conhecem a mata, de matas em nova disputa, de vidas bucólicas em torno do ouro (cacau), ali abundante.
A criação literária de Adonias Filho é marcada por belas pinturas mentais, típicas de sua forma de descrever paisagens cênicas, que servem de leito ao mundo trágico de seus personagens.
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