Nesta seleção estão os 10 maiores cientistas de todos os tempos, aqueles que dedicaram suas vidas para desenvolvimento de um mundo tecnológico em favorecimento do ser humano.
E a condição do mundo atualmente é um presente da obra de grandes cientistas. O mundo está progredindo, crescente, e este crescimento e progresso é também pela ciência e esforços destes indivíduos. Toda tecnologia e invenções são resultados de experimentos, e descobertas de cientistas intelectuais. A humanidade poderia estar como na Idade Média, e não há negação da importância destes cientistas para a vida das pessoas.
10°
Nikola TeslaNikola Tesla (1856-1943) foi sérvio americano. Ele trabalhou em electro-magnetismo e corrente alternada. É creditado com muitas patentes de eletricidade para transmissão de rádio, e é décima posição na seleção dos 10 maiores cientistas de todos os tempos.
9°
Otto HahnOtto Hahn (1879-1968), químico alemão, descobriu a reação de fissão nuclear, em 1939, cientista pioneiro no campo de rádio-química. E descobriu os componentes radioativos, e o estado nuclear. Ele recebeu o Prêmio Nobel no campo da química.
8°
AristótelesAristóteles (384-322 a.C) foi um filósofo e cientista grego, e é oitava posição na seleção dos 10 maiores cientistas de todos os tempos. Ele criou várias pesquisas em âmbito das ciências naturais, juntamente com ciência biológica, zoologia, física, astronomia, química e meteorologia, geometria.
7°
Marie CurieMarie Curie (1867-1934) foi uma polonesa, naturalizada francesa, cientista e química, que realizou análise pioneira sobre radiação. Ela foi única e uma das primeiras mulheres a vencer Prêmio Nobel duas vezes. Marie integrou a família Curie, descobriu a radiação e ajudou a usar no campo de raio X.
6°
Galileu GalileiGalileu (1564-1642) foi um cientista italiano, filósofo e astrônomo que desempenhou papel importante na revolução. E fez um dos telescópios elegantes primários; revolucionou o entendimento do planeta com sucesso, provando que o mundo girava em torno do sol e não o caminho inverso ao redor. Seu trabalho no sentido das novas ciências arranjaram trabalho de base para ciência da mecânica e resistência dos materiais, sendo Galileu sexta posição na seleção.
5°
Charles DarwinCharles Darwin (1809-1882), um naturalista inglês e cientista animal, explorou a teoria do processo orgânico e evolucionismo. Ele forneceu a idéia para o entendimento da origem da vida humana, e é quinta posição na seleção dos 10 maiores cientistas de todos os tempos. E explicou que cada vida é descendente de ancestrais comuns, que a evolução tomou lugar através de um método conhecido como atividade. Isto pode ser a racionalização científica dominante da diversidade da vida.
4°
Louis PasteurLouis Pasteur (1822-1895) foi químico e biólogo francês, sendo o homem por trás do método de pasteurização, a explicação do motivo da tendência de ter pronto para beber o leite, enquanto não se cria vacas. De tudo deste diodo para vida de cientista, é intitulado o pai da microbiologia.
3°
James Clerk MaxwellJames Maxwell (1831-1879), um matemático escocês da ciência, introduziu a idéia de campo de força magnética através de um conjunto de equações. Ele mostrou que o campo de força magnética e leve viaja em velocidade constante. Em 1861, Maxwell tirou a fotografia de cor primária uma vez que estudos no campo da óptica e visão de cores. O trabalho de Maxwell na teoria física e cinética dos gases, adicionalmente ajudou cientistas alternativos no campo. A distribuição Maxwell-Boltzmann é o resultado de tal desenvolvimento. Suas contribuições para física dispuseram inspiração para futures analyses, como aquelas em teoria científica e física quântica, e o colocou na liga de físicos distintos.
2°
Albert EinsteinAlbert Einstein (1879-1955), teórico alemão da ciência, foi agraciado com o Prêmio Nobel em 1921 pela invenção da lei do resultado de fenômeno físico, e é segunda posição na seleção dos 10 maiores cientistas de todos os tempos. Mas, sua obra mais significativa, é que a teoria da afirmação física que em conjunto com a física quântica forma a idéia para física contemporânea. A sua carta para o presidente Roosevelt em 1939, alertando-o do potencial das armas nucleares, é destinado a ser a chave de entrada com o desenvolvimento da bomba de fissão pelos Estados Unidos. Einstein considerou isto o maior erro de sua vida.
1°
Isaac NewtonIsaac Newton (1642-1726/7) é inglês e determinado como um dos melhores cientistas de todos os tempos. A contribuição de Newton para a ciência é ampla e incomparável. Ele explicou as leis do movimento que estão ainda sendo seguidas em faculdades e escolas pela base do conhecimento científico. E descobriu a gravidade através de um ato fácil da maçã ao cair da árvore. Ele projetou o telescópio primário, o primeiro telescópio; e desenvolveu a lei empírica de refrigeração, estudou ainda a velocidade do som. Todo o conteúdo do blog está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito ao Top 10 Mais! |
27 dezembro 2014
Os 10 maiores cientistas de todos os tempos.
12 dezembro 2014
Simón Bolíva Militar e estadista venezuelano
24/7/1783, San Mateo, Venezuela
17/12/1830, Santa Marta, Colômbia
17/12/1830, Santa Marta, Colômbia
Militar e estadista venezuelano
Simón Bolívar
Bolivar foi aclamado Libertadorem 1813, ao invadir a Venezuela
|
Um dos maiores vultos da história latino-americana, Bolivar comandou as revoluções que promoveram a independência daVenezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia. Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar Palacios y Blanco nasceu na aristocracia colonial. Recebeu excelente educação de seus tutores e conheceu as obras filosóficas greco-romanas e as iluministas.
Aos nove anos, perdeu os pais e ficou a cargo de um tio. Este o enviou à Espanha, aos 15 anos, para continuar os estudos. Lá, Bolívar conheceu María Teresa Rodríguez del Toro y Alayza, com quem casou em 1802. Pouco depois de terem voltado para a Venezuela, a esposa morreu de febre amarela. Bolívar então jurou nunca mais casar.
Em 1804, retornou para a Espanha. Na Europa, presenciou a proclamação de Napoleão como imperador da França e perdeu o respeito por ele, considerando-o traidor das idéias republicanas. Após breve visita aos EUA, regressou para a Venezuela em 1807.
No ano seguinte, Napoleão provocou uma grande revolução popular na Espanha, conhecida como Guerra Peninsular. Na América, organizações regionais se formaram para lutar contra o novo rei, irmão de Napoleão.
Caracas declarou a independência, e Bolívar participou de uma missão diplomática à Inglaterra. Na volta, fez um discurso em favor da independência da América espanhola. Em 13 de agosto de 1811, forças patriotas, sob o comando de Francisco de Miranda, venceram em Valencia. Mas, no ano seguinte, depois de vários desastres militares, os dirigentes revolucionários entregaram Miranda às tropas espanholas.
Bolívar escreveu o famoso "Manifesto de Cartagena", sustentando que Nova Granada deveria apoiar a libertação da Venezuela. Em 1813, invadiu a Venezuela e foi aclamado Libertador. Em junho daquele ano, tomou Caracas e, em agosto, proclamou a segunda república venezuelana.
Em 1819, organizou o Congresso de Angostura, que fundou a Grande Colômbia (federação que abrangia os atuais territórios da Colômbia, Venezuela, Panamá e Equador), a qual nomeou Bolivar presidente. Após a vitória de Antonio José de Sucre sobre as forças espanholas (1822), o norte da América do Sul foi enfim libertado.
Em julho de 1822, Bolívar discutiu com José de San Martín a estratégia para libertar o Peru, mais ao sul. Em setembro de 1823, ele e Sucre chegaram a Lima para planejar o ataque. Em agosto de 1824, derrotaram o exército espanhol. No ano seguinte, Sucre criou o Congresso do Alto Peru e a República da Bolívia (assim batizada em homenagem a Bolívar). Em 1826, Bolívar concebeu o Congresso do Panamá, a primeira conferência hemisférica.
Em 1827, devido a rivalidades pessoais entre os generais da revolução, eclodiram guerras civis na Grande Colômbia. Em 25 de setembro de 1828, em Bogotá, Bolívar sofreu um atentado, conhecido como "conspiração setembrina", da qual saiu ileso graças à ajuda de sua companheira, Manuela Sáenz. Com a guerra civil de 1829, a Venezuela e a Colômbia se separaram; o Peru aboliu a Constituição bolivariana; e a província de Quito tornou-se independente, adotando o nome de Equador.
Acuado e tuberculoso, o Libertador morreu no ano seguinte, aos 47 anos.
Aos nove anos, perdeu os pais e ficou a cargo de um tio. Este o enviou à Espanha, aos 15 anos, para continuar os estudos. Lá, Bolívar conheceu María Teresa Rodríguez del Toro y Alayza, com quem casou em 1802. Pouco depois de terem voltado para a Venezuela, a esposa morreu de febre amarela. Bolívar então jurou nunca mais casar.
Em 1804, retornou para a Espanha. Na Europa, presenciou a proclamação de Napoleão como imperador da França e perdeu o respeito por ele, considerando-o traidor das idéias republicanas. Após breve visita aos EUA, regressou para a Venezuela em 1807.
No ano seguinte, Napoleão provocou uma grande revolução popular na Espanha, conhecida como Guerra Peninsular. Na América, organizações regionais se formaram para lutar contra o novo rei, irmão de Napoleão.
Caracas declarou a independência, e Bolívar participou de uma missão diplomática à Inglaterra. Na volta, fez um discurso em favor da independência da América espanhola. Em 13 de agosto de 1811, forças patriotas, sob o comando de Francisco de Miranda, venceram em Valencia. Mas, no ano seguinte, depois de vários desastres militares, os dirigentes revolucionários entregaram Miranda às tropas espanholas.
Bolívar escreveu o famoso "Manifesto de Cartagena", sustentando que Nova Granada deveria apoiar a libertação da Venezuela. Em 1813, invadiu a Venezuela e foi aclamado Libertador. Em junho daquele ano, tomou Caracas e, em agosto, proclamou a segunda república venezuelana.
Em 1819, organizou o Congresso de Angostura, que fundou a Grande Colômbia (federação que abrangia os atuais territórios da Colômbia, Venezuela, Panamá e Equador), a qual nomeou Bolivar presidente. Após a vitória de Antonio José de Sucre sobre as forças espanholas (1822), o norte da América do Sul foi enfim libertado.
Em julho de 1822, Bolívar discutiu com José de San Martín a estratégia para libertar o Peru, mais ao sul. Em setembro de 1823, ele e Sucre chegaram a Lima para planejar o ataque. Em agosto de 1824, derrotaram o exército espanhol. No ano seguinte, Sucre criou o Congresso do Alto Peru e a República da Bolívia (assim batizada em homenagem a Bolívar). Em 1826, Bolívar concebeu o Congresso do Panamá, a primeira conferência hemisférica.
Em 1827, devido a rivalidades pessoais entre os generais da revolução, eclodiram guerras civis na Grande Colômbia. Em 25 de setembro de 1828, em Bogotá, Bolívar sofreu um atentado, conhecido como "conspiração setembrina", da qual saiu ileso graças à ajuda de sua companheira, Manuela Sáenz. Com a guerra civil de 1829, a Venezuela e a Colômbia se separaram; o Peru aboliu a Constituição bolivariana; e a província de Quito tornou-se independente, adotando o nome de Equador.
Acuado e tuberculoso, o Libertador morreu no ano seguinte, aos 47 anos.
http://educacao.uol.com.br/biografias/simon-bolivar.jhtm
08 dezembro 2014
Comissão da Verdade do Rio encontra prontuários médicos de presos no arquivo do ex-presidente
Comissão da Verdade do Rio encontra prontuários médicos de presos no arquivo do ex-presidente Médici
Médici e o caderno onde guardava os relatos das sequelas das torturas de presas políticas no Rio |
Rio - Durante décadas a cúpula do governo militar negou a prática de tortura contra presos políticos na ditadura. Não importavam as denúncias das famílias, as marcas ou sequelas das vítimas. Quase 30 anos após o fim do regime, surgem agora as primeiras provas documentais de que no auge da repressão política — 1970 — o próprio general e então presidente da República Emílio Garrastazu Médici sabia em detalhes sobre a violência dos quartéis e suas consequências físicas e psicológicas.
Médici guardou até a morte, em meio a 32 caixas de manuscritos, um caderno de capa de couro preta com o nome do ex-presidente timbrado em letras douradas na frente. Dentro, a revelação: três prontuários médicos de presas políticas atendidas no Hospital Central do Exército (HCE). São elas: Dalva Bonet, Francisca Abigail Paranhos, além dos documentos de Vera Sílvia Magalhães — conhecida por sua participação no sequestro do embaixador americano Charles Elbrick.
O arquivo pessoal de Médici, doado pela família há 10 anos, integra o acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e foi disponibilizado para pesquisa da Comissão da Verdade do Rio, que localizou os prontuários. “Quanto mais temos acesso aos documentos, confirmamos que a cadeia de comando das torturas e desaparecimentos começava no Palácio do Planalto”, afirma Wadih Damous, presidente da CEV-Rio. Cópias dos documentos serão entregues às famílias em audiência pública na próxima terça-feira.
Vera Sílvia, ao deixar o país, foi carregada por Cid Benjamin |
O prontuário de Vera Sílvia detalha cada medicamento utilizado por ela durante os dois períodos de internação registrados. Presa em 6 de março de 1970, ela chegou pela primeira vez ao HCE transferida do Hospital Souza Aguiar no dia seguinte devido a um “traumatismo craniano encefálico por projétil de arma de fogo”. Tratada na unidade, ela foi liberada dias depois para interrogatório no DOI-Codi.
Em 18 de maio foi internada novamente, e a descrição do quadro dá a medida do sofrimento de Vera. “Paciente acentuadamente desnutrida, subfebril. O exame neurológico acusa sensível diminuição da força muscular nos membros inferiores... há acentuada hipertrofia muscular nos membros inferiores”, registra o prontuário. O diagnóstico, porém, foi de que ela estava com uma paralisia nas pernas devido a razões psicológicas.
O médico legista Levi Inima, que auxilia a pesquisa da CEV-Rio, disse que a avaliação é “falsa”. “As alterações em termos de hipotrofia muscular demonstram a tortura em pau de arara. Ela estava bastante desnutrida, o que mostra os maus-tratos”, explicou. Vera deixou o Brasil em junho de 1970, trocada pelo embaixador alemão. Ela retornou após a anistia e morreu devido a um câncer em 2007.
Choque elétrico provocou crises convulsivas
Ao saber que seu prontuário médico fazia parte do arquivo pessoal do presidente Médici, a tradutora Maria Dalva Bonet, 68 anos, olha para alto e respira fundo. “Vou precisar de um tempo para poder falar sobre isso. É inacreditável”, desabafa Dalva.
Militante do Partido Comunista Revolucionário Brasileiro (PCBR), ela diz que foi presa no fim de janeiro de 1970 junto com a amiga inseparável, Abigail. “Foram 72 horas de pancadaria. Eu estava com a pele toda descascada do choque e me jogaram no chão de cimento. Foi quando eu comecei a ter hemorragia. Os presos pressionaram e eles me levaram para o HCE”, conta Dalva.
Ela diz que ficou cinco meses sem andar devido à tortura no pau de arara. Além disso, os choques desenvolveram um quadro de epilepsia. Por isso, como o próprio prontuário encontrado registra, foram realizados exames neurológicos. “Eles queriam dizer que as convulsões que eu passei a ter eram preexistentes. Mas eu nunca tive nada”, diz ela. Dalva disse que sofreu com crises convulsivas durante 10 anos.
Segundo o diagnóstico feito no HCE, a paralisia de suas pernas também seria emocional — como a de Vera. “Não apresenta vontade de locomover-se; procura queixar-se de tudo e de todos; é impertinente e astuciosa. Costuma ser acometida por pesadelos”, descreve o documento.
Maria Dalva Bonet ficou cinco meses sem conseguir andar devido à tortura no pau de arara. Ela também desenvolveu epilepsia por 10 anos
Foto: Severino Silva / Agência O Dia |
O médico legista Levi Inima também chamou a atenção para a quantidade de tranquilizantes, ansiolíticos e sedativos como Mandrix e Kiatrium ministrados. “É uma associação de vários medicamentos. Isso tudo faz parte de um cenário médico exatamente para suprimir a questão da tortura”, explica Inima.
'Não deseja recuperar-se'
A advogada Francisca Abigail Paranhos também teve a sua passagem pelo Hospital Central do Exército guardada por Médici. No relatório que segue com o prontuário ela é descrita como “indiciada em inquérito policial-militar pelos crimes praticados como membro do PCBR, alegou paralisação dos membros inferiores”.
Além disso, o diagnóstico diz que Abigail, como era conhecida, não ajudava na melhora de seu quadro de saúde. “Os exames revelaram que Abigail é portadora de depressão neurótica, que não deseja recuperar-se não colaborando para o sucesso do tratamento que lhe é ministrado”, finaliza o relatório.
Dalva diz que elas deixaram a prisão cerca de um ano e meio depois. Abigail morreu de câncer em 1994.
Juliana Dal Piva
No O Dia
Texto extraído : http://www.contextolivre.com.br/2014/12/ditador-medici-guardou-em-casa-provas.html
Assinar:
Postagens (Atom)