r
LONDRES, 21 OUT (ANSA) - Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa que sobreviveu no ano
passado a uma tentativa de assassinato por parte do Talibã, afirmou que os países afetados por conflitos bélicos deveriam lutar apenas pela educação de suas crianças e trocar as armas por canetas.
Com um discurso recheado de declarações como essa, a jovem foi aplaudida de pé nesta segunda-feira (21) após falar em Londres durante o lançamento do seu livro de memórias "Eu sou Malala".
"Não se é poderoso com uma arma na mão, porque com uma arma somente se mata. Você é poderoso quando tem um livro, quando tem uma caneta. Porque é por meio da caneta que alguém pode salvar vidas. E é essa a mudança que queremos levar para a nossa sociedade", disse a jovem, que em outubro de 2012 foi baleada na cabeça enquanto ia de ônibus para sua escola no Paquistão, por defender publicamente o direito das meninas paquistanesas à educação.
A adolescente, que espera algum dia poder estudar nas universidades inglesas de Oxford e Cambridge, admitiu que está na natureza humana combater. "Mas as brigas entre países devem basear-se em quantas crianças educadas cada nação tem, qual é seu nível de alfabetização. Temos que mudar a ideologia e dizer para as pessoas onde está o verdadeiro poder", salientou.
Malala ainda solicitou que o mundo ocidental envie canetas, professores e livros a lugares como Síria e Afeganistão, ao invés de armas, tanques e soldados. (ANSA)
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2013/10/21/malala-yousafzai-pede-canetas-e-livros-no-lugar-de-armas.htm
Com um discurso recheado de declarações como essa, a jovem foi aplaudida de pé nesta segunda-feira (21) após falar em Londres durante o lançamento do seu livro de memórias "Eu sou Malala".
"Não se é poderoso com uma arma na mão, porque com uma arma somente se mata. Você é poderoso quando tem um livro, quando tem uma caneta. Porque é por meio da caneta que alguém pode salvar vidas. E é essa a mudança que queremos levar para a nossa sociedade", disse a jovem, que em outubro de 2012 foi baleada na cabeça enquanto ia de ônibus para sua escola no Paquistão, por defender publicamente o direito das meninas paquistanesas à educação.
A adolescente, que espera algum dia poder estudar nas universidades inglesas de Oxford e Cambridge, admitiu que está na natureza humana combater. "Mas as brigas entre países devem basear-se em quantas crianças educadas cada nação tem, qual é seu nível de alfabetização. Temos que mudar a ideologia e dizer para as pessoas onde está o verdadeiro poder", salientou.
Malala ainda solicitou que o mundo ocidental envie canetas, professores e livros a lugares como Síria e Afeganistão, ao invés de armas, tanques e soldados. (ANSA)
Nenhum comentário:
Postar um comentário