Hegel foi um importante filósofo alemão do final do século XVIII e começo do século XIX. Foi o fundador do Hegelianismo que se baseava na ideia principal de que a realidade é capaz de ser expressa em categorias reais.
Hegel dizia que as concepções filosóficas do passado eram sem vida, não históricas e tendenciosas. Por isso, defendeu a forte ligação entre História e Filosofia.
Nascimento
Hegel nasceu em 27 de agosto de 1770 em Stuttgard (Alemanha).
Morte
Hegel morreu na cidade Berlim (Alemanha) em 14 de novembro de 1831.
Interesses principais:
- Lógica
- Filosofia da História
- Religião
- Metafísica
- Epistemologia
- Filosofia Política
Obras Principais
- Fenomenologia do Espírito - 1806
- Ciência da Lógica - 1812-1816
- Enciclopédia das Ciências Filosóficas, 1817-1830
- Elementos da Filosofia do Direito - 1817-1830
Frases
- "O racional por sí só é real."
- "Tudo o que é racional é real e tudo o que é real é racional."
- "O verdadeiro é o todo"
- "Nada existe de grandioso sem Paixão."http://www.suapesquisa.com/quemfoi/hegel.htm
A bondade do ser humano é sempre um tema polêmico. O que é certo e o que é errado quando falamos em uma causa pessoal ou coletiva? Hoje, vamos colocar o assunto em discussão, relembrando o nascimento de um dos maiores símbolos de bondade do século XX: Madre Teresa de Calcutá.
Madre Teresa de Calcutá nasceu na cidade de Skopje, Macedônia, em 27 de agosto de 1910. Sob o nome de Agnes Gonxha Bojaxhiu, a missionária veio de uma família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia. Desde pequena descobriu seu dom para a vocação religiosa e ingressou na Ordem de Nossa Senhora de Loreto, na Irlanda, aos 18 anos. Como parte de sua formação religiosa, foi enviada para um colégio na cidade de Darjeeling, na Índia, em 1931. Foi nessa escola que, em 24 de maio de 1931, fez seus votos de obediência, pobreza e castidade, tornando-se noviça e adotando o nome de Teresa.
Mudou-se para Calcutá e estudou enfermagem. Deixou a Ordem das irmãs Loreto ao receber um chamado divino para viver com os pobres e exercer sua vocação. Desde então, dedicou sua vida ao trabalho com os pobres da capital indiana. Conforme seu trabalho crescia, aumentava o amor de Teresa pelo povo da Índia. Assim, ela adotou a cidadania indiana.
Apesar de ter abandonado o hábito da Congregação de Loreto, a Irmã Teresa continuava sendo uma religiosa de Calcutá. Logo, passou a se vestir com um sari branco, debruado de azul e colocou-lhe no ombro uma pequena cruz. Seria o seusnovo hábito, o vestido de uma modesta mulher indiana. Com afeto, a irmã dava lições de higiene, muitas vezes iniciava a aula lavando o rosto dos alunos. Depois ia de abrigo em abrigo levando, mais que donativos, palavras amigas e as mãos sempre prestáveis para qualquer trabalho.
Em 1948, o trabalho da Irmã Teresa já era bastante reconhecido em Calcutá. Dessa forma, com a ajuda de doações, ela conseguiu um albergue de peregrinos, perto do templo de Kali, onde ela fundou a Ordem das Missionárias da Caridade (1948) e passou a dar assistência aos necessitados.
A partir de 1949, começou a se formar uma pequena comunidade. O trabalho desenvolvido com os pobres de Calcutá envolveu a criação de escolas ao ar livre, centros para cegos, idosos, leprosos, aleijados e pessoas necessitadas de cuidados. Por toda a solidariedade prestada, a Ordem recebeu sanção canônica do Papa Pio XII, em 1950. Em reconhecimento a sua obra, em 1963, o governo indiano concedeu-lhe (1963) a medalha Senhor do Lótus. Em 1965, o Vaticano aprovou a Congregação como parte do trabalho da Igreja Católica no mundo.
Em 1975, Madre Teresa de Calcutá foi indicada ao Prêmio Nobel da paz, porém só recebeu o título em 1979. Em 1983, após um ataque cardíaco, sua saúde fica bastante comprometida e por isso, em 1990, ela solicitou seu afastamento do trabalho da Ordem. Seis anos mais tarde, ela volta a ser reeleita Madre Superiora da Ordem, mas já bastante debilitada acaba falecendo no dia 05 de setembro de 1997, vítima de uma parada cardíaca.
Todos os seus esforços puderam ser recompensados na ocasião de sua morte. Diante da igreja de São Tomé, em Calcutá, onde seu corpo era velado, formou-se uma fila interminável de fieis querendo se despedir de Madre Teresa. O mesmo veículo que, em 1948, transportara o corpo do Mahatma Gandhi foi utilizado para realizar o cortejo fúnebre da Mãe dos pobres.Como fundadora das Missionárias da Caridade, foi testemunho vivo de amor a Jesus Cristo por sua entrega total a serviço dos mais pobres entre os pobres. Seu exemplo haverá de ter sido um guia para a consciência da humanidade.
Saiba mais
Nossa indicação é o filme Madre Teresa, produzido em 2003, pela Flashstar e que conta a história de uma vida devotada aos pobres, aos doentes e aos esquecidos. Conhecida como “a santa dos pobres mais pobres”, Inês Gonxha Bojaxhiu nasceu em Skopja, capital da atual república da Macedônia. Aos 21 anos, mudando seu nome para Teresa, ingressou em um Convento de Calcutá. Onze anos mais tarde deixaria o mesmo e começaria a trabalhar nos bairros mais pobres da cidade, vindo a fundar em 1946, a Congregação das Missionárias da Caridade. Seu papel em favor dos mais necessitados rendeu a Madre Tereza o Prêmio Nobel da Paz e o reconhecimento de seu trabalho no mundo. Neste sensível e humano filme, o diretor Fabrizio Costa mostra a dedicação, a luta e a intolerância sofrida pela missionária, que será beatificada pelo Vaticano, por parte daqueles que não compreendiam seu trabalho.http://pnld.moderna.com.br/2012/08/27/a-historia-e-a-obra-de-madre-teresa-de-calcuta/
As seis categorias do Prêmio Nobel foram criado pelo industrial
Alfred Nobel, nventor da dinamite, em 1901.
O Nobel da Paz é o único dos cujo comitê de escolha fica baseado na Noruega.
Os demais rêmios são entregues na Suécia.
O primeiro Nobel da Paz foi partilhado pelo francês Fréderic Passy,
fundador da primeira organização francesa em favor da paz, e pelo suíço
Jean Henry Dunant, promotor da Convenção de Genebra de 1864,
que fundou a Cruz Vermelha.
Por causa das duas guerras mundiais, o prêmio não foi outorgado por 19 vezes.
Em 25 ocasiões foi compartilhado e, em apenas uma foi concedido a
título póstumo ao sueco Dag Hammarskjold, que foi secretário-geral da ONU.
Além disso, foi rejeitado pelo vietnamita Le Duc Tho, que, ao ser nomeado em 1973,
não tinha ainda conseguido a paz em seu país, o Vietnã do Norte.
O prêmio é entregue em 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Nobel,
em cerimônia em Oslo.
Veja os últimos 20 ganhadores do Nobel da Paz:
2011: Ellen Johnson Sirleaf, Leymah Gbowee (Libéria) e Tawakkul Karman (Iêmen)
Três mulheres dividiram o prêmio:
Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher eleita presidenta na África, e a
ativista Leymah Gbowee, também liberiana, reconhecidas pela atuação
para mobilizar as mulheres liberianas contra a guerra civil no país; e
a
jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman, que participa ativamente da
luta pelos direitos das mulheres e pela democracia no Iêmen.
O comitê do Nobel justificou o prêmio como reconhecimento de
"lutas não violentas pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres
de participar do trabalho de construção da paz".
2010: Liu Xiaobo (China)
Dissidente chinês, foi escolhido "por seu longo trabalho
não violento em favor dos direitos humanos.
Não pôde receber o prêmio porque cumpre uma sentença
de 11 anos por "incitar a subversão ao poder do Estado", após assinar um
manifesto em 2008 no qual defende uma reforma democrática.
2009: Barack Obama (Estados Unidos)
Presidente americano desde 2009, o democrata conquistou o prêmio por seus esforços
para reduzir os estoques de armas nucleares
2008: Martti Ahtisaari (Finlândia)
O ex-líder finlandês (1994-2000) foi premiado pelo trabalho,
em vários continentes e durante mais de três décadas,
para resolver os conflitos internacionais
2007: Al Gore (EUA) e o painel da ONU sobre o clima
O ex-vice-presidente dos EUA (1993-2001) venceu o
Nobel da Paz por seu trabalho de divulgação mundial das mudanças climáticas recentes,
e dividiu o prêmio com o corpo do
Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas
(IPCC)
2006: Muhammad Yunus (Bangladesh) e o Grameen Bank
Conhecido como o "o banqueiro dos pobres", o economista – e seu banco -
foi homenageado por ser o grande mentor do microcrédito destinado aos desfavorecidos
2005: Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e seu diretor Mohamed ElBaradei (Egito)
O secretário-geral da agência venceu por seus esforços para evitar que
a energia nuclear seja usada para fins militares e assegurar que a energia nuclear
para fins pacíficos seja usada de maneira possível
2004: Wangari Maathai (Quênia)
Fundadora do Movimento do Cinturão Verde, a queniana recebeu o prêmio por
promover o desenvolvimento social, econômico e cultural ecologicamente viáveis na África
2003: Shirin Ebadi (Irã)
Primeira muçulmana a ganhar o Nobel da Paz, a advogada iraniana venceu pelos
seus esforços em promover direitos humanos, em particular de mulheres e crianças
2002: Jimmy Carter (EUA)
O ex-presidente americano (1977-1981) foi homenageado por seus esforços
em prol de uma solução pacífica para os conflitos internacionais e
do desenvolvimento econômico e social
2001: Organização das Nações Unidas (ONU) e seu secretário-gera l Kofi Annan (Ghana)
Então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan (1997-2006) recebeu o
prêmio por ter ajudado a acelerar o fim de conflitos mundiais
2000: Kim Dae-Jung (Coreia do Sul)
Na época à frente da Presidência sul-coreana, Kim Dae-Jung (1997-2003) foi vencedor do
prêmio pelos seus esforços na reconciliação da península da Coreia
1999: Médicos Sem Fronteiras
A organização fundada por médicos franceses em 1971 recebeu o Nobel da Paz
em reconhecimento ao trabalho humanitário em diversas partes do mundo
1998: John Hume e David Trimble (Irlanda do Norte)
O católico John Hume e o protestante David Trimble foram vencedores por
lançarem uma proposta de acordo de paz na Irlanda do Norte
1997: Campanha Internacional para Eliminação das Minas Terrestres e sua fundadora Jody Williams (Estados Unidos)
Fundadora e coordenadora da Campanha Internacional para
Eliminação das Minas Terrestres (ICBL), a americana especialista em
Relações Internacionais recebeu o prêmio por sua luta no combate às minas terrestres
1996: Carlos Filipe Ximenes Belo e José Ramos-Horta (Timor Leste)
O atual presidente timorense José Ramos-Horta e o
bispo Carlos Filipe Ximenes Belo receberam o prêmio pelo trabalho em prol de uma
solução justa e pacífica para o conflito em Timor Leste
1995: Joseph Rotblat (Polônia) e seu fundador Conferências Pugwash sobre Ciência e Negócios Mundiais
Mais velho a receber o Nobel da Paz, o polonês foi homenageado aos 87 anos –
juntamente com sua organização - por promover o desarmamento nuclear.
1994: Yasser Arafat (palestino), Shimon Peres (Israel), Yitzhak Rabin (Israel)
O Nobel da Paz de 1994 foi concedido a
Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel (1974-1977 e 1992-1995);
Shimon Peres, na época chanceler israelense do mesmo país; e Y
asser Arafat (1994-2004), líder da Organização para a
Libertação da Palestina (OLP) por concretizaram o histórico Acordo de Oslo,
pela paz na região, em 1993
1993: Nelson Mandela e Frederik Willem de Klerk (África do Sul)
Ativista e símbolo da luta pelo fim do apartheid,
Nelson Mandela (que viria a ser presidente entre 1994-1999) foi solto da prisão pelo então
presidente sul-africano Frederik Willem de Klerk (1989-1994), com quem dividiu o
prêmio pelo fim dos conflitos raciais no país
1992: Rigoberta Menchú Tum (Guatemala)
Indígena guatemalteca, Rigoberta Menchú Tum recebeu a homenagem pela sua
campanha de direitos humanos, especialmente a favor dos povos indígenas.